terça-feira, 8 de setembro de 2015

Para sempre Alice

     Em Para Sempre Alice (Still Alice), Julianne Moore interpreta uma Linguista famosa, Professora em uma universidade, super ativa como profissional e mãe, até que é surpreendida com pequenos lapsos de memória. Alice tem um casamento estável e três filhos recém iniciados no mercado de trabalho. Tudo em sua vida parece perfeito e bem sucedido, até que resolve fazer exames neurológicos para averiguar o que estava acontecendo com a memória dela.
     As suspeitas dela, apesar de o marido negar de início, foram acertadas e seu diagnóstico: Alzheimer Precoce. Esta doença genética rara choca todos da família e eles passam a enfrentá-la da melhor forma para dar uma boa base para Alice.
     Esse Drama, que a princípio não me cativou, torna-se interessante a medida que transcorre o enredo e acompanhamos a gradual perda de memória de uma mulher tão inteligente e equilibrada. Ela tenta lutar e frear os sintomas da doença o máximo que pode, além disso planeja uma solução para quando sua situação estivesse avançada, mas a Doutora falha ao efetuar as instruções, por já estar demasiadamente debilitada.
     O apoio da família é muito bonito, mas o final da película sinaliza com apenas um ente permanecendo ao lado dela de modo mais próximo. Para quem gosta do gênero ou tem curiosidades em relação à doença, é uma ótima indicação.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Deus não está morto

     Deus não está morto (God's not dead) expõe um debate entre um professor de filosofia ateu e seu aluno cristão. O professor (Kevin Sorbo) se diz ateu e explica aos seus alunos, logo na primeira aula, a diferença entre ateus, agnósticos e teístas, além de mostrar algo em comum entre os grandes pensadores: o ateísmo.
     Seu aluno (Shane Harper), motivado por uma frase de C.S. Lewis, famoso autor cristão, resolve encarar o desafio posto pelo professor em defender a sua fé usando a sala de aula como púlpito para a discussão. Em três encontros, o aluno expõe argumentos cristãos e o professor pouco refuta, afinal é um filme de defesa da fé cristã.
     Resumidamente, no primeiro encontro o garoto traz argumentos sobre o Big Bang; no seguinte, evolucionistas e no último, encontro em que "vence" o professor, sobre o mau. Com a evolução do filme constatamos que o docente é o tipo de ateu revoltado com Deus - teve uma experiência ruim no passado.
     O filme termina com a sala de aula admitindo a existência de Deus, e com as histórias em paralelo assumindo a mesma postura, enquanto o ex-ateu termina em um final trágico. Recomendo que assistam caso tenham curiosidade na temática "ateus x teístas" e já deixo explícito na minha resenha que é um filme tendencioso, mas qual filme ou documentário sobre um destes opostos não o é?
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...