terça-feira, 8 de setembro de 2015

Para sempre Alice

     Em Para Sempre Alice (Still Alice), Julianne Moore interpreta uma Linguista famosa, Professora em uma universidade, super ativa como profissional e mãe, até que é surpreendida com pequenos lapsos de memória. Alice tem um casamento estável e três filhos recém iniciados no mercado de trabalho. Tudo em sua vida parece perfeito e bem sucedido, até que resolve fazer exames neurológicos para averiguar o que estava acontecendo com a memória dela.
     As suspeitas dela, apesar de o marido negar de início, foram acertadas e seu diagnóstico: Alzheimer Precoce. Esta doença genética rara choca todos da família e eles passam a enfrentá-la da melhor forma para dar uma boa base para Alice.
     Esse Drama, que a princípio não me cativou, torna-se interessante a medida que transcorre o enredo e acompanhamos a gradual perda de memória de uma mulher tão inteligente e equilibrada. Ela tenta lutar e frear os sintomas da doença o máximo que pode, além disso planeja uma solução para quando sua situação estivesse avançada, mas a Doutora falha ao efetuar as instruções, por já estar demasiadamente debilitada.
     O apoio da família é muito bonito, mas o final da película sinaliza com apenas um ente permanecendo ao lado dela de modo mais próximo. Para quem gosta do gênero ou tem curiosidades em relação à doença, é uma ótima indicação.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Deus não está morto

     Deus não está morto (God's not dead) expõe um debate entre um professor de filosofia ateu e seu aluno cristão. O professor (Kevin Sorbo) se diz ateu e explica aos seus alunos, logo na primeira aula, a diferença entre ateus, agnósticos e teístas, além de mostrar algo em comum entre os grandes pensadores: o ateísmo.
     Seu aluno (Shane Harper), motivado por uma frase de C.S. Lewis, famoso autor cristão, resolve encarar o desafio posto pelo professor em defender a sua fé usando a sala de aula como púlpito para a discussão. Em três encontros, o aluno expõe argumentos cristãos e o professor pouco refuta, afinal é um filme de defesa da fé cristã.
     Resumidamente, no primeiro encontro o garoto traz argumentos sobre o Big Bang; no seguinte, evolucionistas e no último, encontro em que "vence" o professor, sobre o mau. Com a evolução do filme constatamos que o docente é o tipo de ateu revoltado com Deus - teve uma experiência ruim no passado.
     O filme termina com a sala de aula admitindo a existência de Deus, e com as histórias em paralelo assumindo a mesma postura, enquanto o ex-ateu termina em um final trágico. Recomendo que assistam caso tenham curiosidade na temática "ateus x teístas" e já deixo explícito na minha resenha que é um filme tendencioso, mas qual filme ou documentário sobre um destes opostos não o é?

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A volta.

Boa tarde blogueiros fãs de cinema!
Estou retomando o Soft Popcorn com algumas modificações. Tenho a intenção de manter o compromisso da postagem semanal, da qual abandonei faz três anos e acrescentar postagens de cunho pessoal, como por exemplo: poemas antigos, resenhas de livros, curiosidades de Língua Portuguesa, alguma argumentação sobre um tema que me chame atenção. Sou formada em Letras e preciso escrever, mas não se preocupem, pois será uma bagunça organizada.
O meu estilo de escrita sempre será próximo e simples; deguste se achar esse "soft" doce o suficiente. Posto as próximas resenhas em breve. Duas prontas, atuais e fresquinhas saindo do forno.
Até!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Retornaremos em breve.

I'll be back,  ladies and gentlemen.

sábado, 17 de março de 2012

O Poderoso Chefão completa 40 anos


       A trilogia "O Poderoso Chefão", originária do livro de Mario Puzo publicado em 1969, teve início em 15 de março de 1972 e foi encerrada em 1990. Dirigido por Francis Ford Coppola, o filme conta a vida e os negócios mafiosos da família siciliana de Don Vito Corleone na cidade de Nova York. O longa arrecadou mais de 230 milhões de dólares e virou uma obra prima na história do cinema, desbancando "E o Vento Levou". Com "The Godfather", nome em inglês, Marlon Branco ganhou seu segundo Oscar de Melhor Ator em 1972, e também o Golden Globe Award no ano seguinte.
      Recentemente fora lançada uma edição comemorativa, "O Poderoso Chefão, The Coppola Restoration", que reune a trilogia restaurada em DVD, com extras sobre a falta de credibilidade que os atores e o diretor tiveram que enfrentar na produção do longa; as dificuldades na restauração; entrevistas com atores ainda vivos e com fãs do filme. E tudo isso por um preço bastante acessível.

     Abaixo, um dos melhores guitarristas do mundo, Slash nos presenteia com um solo da música tema criada por Nino Rota e que virou tão clássica quanto o filme e indissociável a ele. Nino Rota, advindo do cinema italiano, compós para os dois primeiros filmes e tornou-se inesquecível pela criação dessa trilha sonora.
"Um advogado com uma pasta pode roubar mais que mil homens armados." 
Tom Hagen - O Poderoso Chefão, parte I

"Mantenha seus amigos por perto e os seus inimigos mais perto ainda." 
Michael Corleone - O Poderoso Chefão, parte II

terça-feira, 13 de março de 2012

O PLANETA DOS MACACOS, A ORIGEM, com James Franco

       O novo filme advindo de "O Planeta dos Macacos" de 1968 e outras produções posteriores(*), trata do início da evolução dos chimpanzés, que causou a dominação do planeta por uma nova raça. Dirigido por Rupert Wyatt e estrelado pelo talentoso James Franco, pode ser considerada belíssima por seus efeitos especiais, maquiagem e fotografia. O também talentoso Andy Serkis, o Sméagol de Senhor dos anéis, nessa produção faz Cezar, o macaco adotado por Will Rodman (James Franco).
       Rodman é um geneticista aficcionado na descoberta da cura para o Mal de Alzheimer, porque quer usá-la no pai doente. Ao testar o vírus AZL-112 em um chimpanzé, este apresenta além da melhora, um aumento de QI. A apresentação do vírus para a comunidade científica dá errado. Todos são sacrificados, menos o filhote de uma das chimpanzés infectadas, que é adotado por Will. Como o vírus é hereditário, percebe que o filhote se desenvolve mais rápido que um humano e impressiona quanto sua inteligência. Resolve então testar a droga em seu pai, que a princípio reage bem e fica curado. Will começa a namorar a veterinária que cuida de Cezar.
       Passados cinco anos, o pai de Will volta a ter síntomas da doença, enquanto Cezar começa a questionar seu lugar no mundo e como foi gerado. Após uma confusão para defender o pai de Will, Cezar é levado à um abrigo de macacos, sem que pudessem impedir. Lá percebe os maus tratos que sofre sua espécie e se revolta. Will cria o AZL-113 como uma nova tentativa para aperfeiçoa o vírus anterior, mas acaba sendo letal aos homens. Cezar rouba o AZL-113 para tornar os outros macacos do abrigo tão inteligentes quanto ele. Eles fogem em direção ao Parque das Sequoias, onde Will o levava anteriormente, e passam pela ponte Golden Gate. Na ponte há o confronto humanos versus chimpanzés, o apogeu do longa.
       Abaixo a cena da despedida de Rodman e Cezar, já no parque. O cientista fica impressionado ao ouvir as primeiras palavras do chimpanzé: "Cezar esta em casa". Por fim, aparece o indício de que o vírus irá se espalhar, conectando com "O Planeta dos Macacos", versão anterior e início da série de sucesso baseada no livro "La Planète des Singes", de Pierre Boulle. Vale muito a pena assistir e reassistir as outras produções; é impossível não virar fã. 

Sinopse curta do primeiro filme: Uma nave lançada da Terra retorna após dois mil anos. O grupo de astronautas, sendo uma mulher morta logo no início do longa e 3 homens, encontram os nativos (homens selvagens que não falam e chimpanzés inteligentes que falam, andam à cavalo e matam humanos). Dentre os astronautas, um é ferido e fica impossibilitado de falar, o outro é morto e o terceiro desaparece. Taylor, o que está ferido, é levado ao laboratório de Zira que examina cérebros humanos. Quando se cura é perseguido pelo Doutor Zaius, que nega as teorias de parentesco entre humanos e macacos. Junta-se a Zira e seu noivo Cornelius para encontrar provas do parentesco em um sítio arqueológico na "Zona Proibida".

*Produções posteriores:
De Volta ao Planeta dos Macacos, 1970;
Fuga do Planeta dos Macacos, 1971;
A Conquista do Planeta dos Macacos, 1972 e
Batalha do Planeta dos Macacos, 1973.

segunda-feira, 5 de março de 2012

MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO, com Melissa McCarthy

       A comédia, ou quase, do diretor de "Ligeiramente Grávidos", Judd Apathow, é um tanto exagerada, repetitiva e cansativa. Com a indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, Melissa McCarthy, o grupo de madrinhas de casamento vive situações engraçadas por culpa da protagonista, Annie (Kristen Wiig).
       O filme começa com uma cena de sexo atrapalhada de Annie com o ex que não quer saber dela. Falida e com a melhor amiga noiva (Lilian/Lil interpretada por Maya Rudolph) sem tempo para ela, inicia a "missão" para fazer a melhor despedida de solteira possível. Com um grupo de madrinhas esteriotipadas (a casada insatisfeita, a noiva ingênua, a arquiinimiga do tipo mulher-perfeita, a gordinha machona e a protagonista com o dom de estragar tudo) as tentativas de fazer piadas, acabam arrancando um leve riso, mas não passa disso. Algumas cenas cansativas foram: a disputa da antiga amiga com a atual, Helen, nos discursos feitos a noiva; o churrasco brasileiro que dá intoxicação e faz o dia de provas de vestido virar um festival de vômito e diarréia absurdo; a tentativa de chamar a atenção de Nathan Rodhes (Chris O'Dowd) para ajudá-la, dirigindo e fazendo posses repetidas vezes; dentre outras.
      Quando tudo parece ruim por causa de suas trapalhadas com Lil, voltar a morar com a mãe e estragar sua relação com Rodhes; a protagonista estoura em um acesso de ciúmes. Na despedida de solteira feita por Helen (Rose Byrne), Annie destrói os enfeites da festa e as melhores amigas brigam.
      No dia do casamento Lilian desaparece e Helen pede ajuda a Annie para encontrá-la. Lil estava em seu apartamento sofrendo por ter gasto muito, com medo do casamento e das mudanças e por ter ficado esse tempo sem sua amiga de infância, Annie. As duas se reconciliam e Annie ajuda a amiga a se arrumar para o casamento.
         Depois de Doug e Lillian partirem em lua de mel, Annie e Helen se entendem e Nathan fica com Annie, levando-a para casa em sua viatura. Sem muitas surpresas e mais voltado ao público feminino, o filme não é um desastre total se pensarmos na atuação de Melissa McCarthy, por seu personagem cômico e excêntrico, como a irmã do noivo.
        A possibilidade de uma continuação para o filme foi recentemente descartada.

sexta-feira, 2 de março de 2012

127 HORAS, com James Franco

       James Franco interpreta o alpinista Aron Raulston, num filme de sobrevivência, indicado para 6 Oscars ano passado, incluindo o de Melhor Ator. Baseado em uma história real da auto biografia entitulada "Between a Rock and a Hard Place" (entre uma rocha e um lugar difícil/duro) e dirigido por Danny Boyle, o drama fez muito sucesso entre os críticos.
       Aron saí de casa sem atender as ligações de sua família e viaja para a região dos Canyons à noite, em Utah, sem avisar ninguém para onde iria. Na manhã seguinte, sábado, avista duas garotas perdidas e oferece ajuda. Acompanha-as por um caminho mais interessante, para chegar aonde queriam, que incluia mergulhos em águas subterrâneas. Depois de se divertirem e filmarem os mergulhos com a câmera de Raulston, elas o convidam a uma festa e em seguida tomam um caminho diferente.
       O alpinista segue por passagens complicadas e estreitas. Quando desce por uma fenda, pisa em uma pedra solta e caí. A pedra caí por sobre sua mão e a prensa contra uma das paredes do canyon. Ele grita por socorro, tenta içar e desgastar a pedra, mas nada adianta. Passadas 24 horas, no domingo, começa a filmar um diário de suas tentativas frustradas e suas precárias condições de sobrevivência. Tem apenas um canivete barato, 300 ml de água, 15 minutos de banho de sol e algumas cordas. As filmegens se repetem uma fez por dia. Urinava em um recipiente que posteriormente serviria para saciar sua sede. Delirou muito: que estava chovendo, revivendo o passado com a família e uma ex-namorada Ranna, imaginando a festa que iria com Kristin e Megan e imaginando muita água. Na terça, amarra o braço a fim de prender a circulação e facilitar um amputamento. Apunhala seu braço, mas o canivete não alcança o osso e a tentativa se torna em vão. Na quarta, passa a se culpar por tudo o que aconteceu, sente que esta morrendo e se despede da família em vídeo. Via sempre um corvo passar no mesmo horário, e nesse dia ele não apareceu. Tem delírios com um garoto (uma premonição do filho que viria no futuro). Com desespero e força de vontade, faz um torniquete e aperta bem para parar de circular sangue; quebra e arranca o braço com o estilete já gasto e "sem corte". Envolve o tronco de seu braço, tira uma foto da pedra e, na volta, se vê forçado a descer por uma corda para beber água suja em uma poça. É resgatado por uma família, pede água e um resgate que chega de helicóptero.
       No fim, aparecem imagem reais de Aron Raulston e do filho que teve 3 anos depois. Abaixo, uma das imagens finais de um filme que traz uma lição de vida de emocionar.

quinta-feira, 1 de março de 2012

THE OSCAR GOES TO...

      O Artista e A invenção de Hugo Cabret! Houve empate em números de estatuetas na noite de domingo, dia 26, levando cinco estatuetas cada, apesar de "A INVENÇÃO DE HUGO CABRET" (já publicado aqui no "Soft Popcorn") ser mais caro e tecnológico. Ambos disputaram também no número de indicações, 10 do drama mudo “O Artista” e 11 do filme de Martin Scorsese.
      Billy Crystal, apresentou pela nona vez o espetáculo do cinema, após a desistência de Eddie Murphy. Houve um momento de homenagem ao som de "What a Wonderful World" pelas perdas do cinema em 2011, como Whitney Houston, Jane Russel, Liz Taylor, "Sidney Lumet" (já publicado aqui no "Soft Popcorn"), e outros.

As 24 categorias do Oscar 2012:

Melhor Direção - Michel Hazanavicius (O Artista) que foi o primeiro francês a receber um Oscar nessa categoria.
~> Indicados: Alexander Payne (Os Descendentes); Michel Hazanavicius (O Artista); Martin Scorsese (A invenção de Hugo Cabret); Woody Allen (Meia-noite em Paris) e Terrece Malick (A Árvore da Vida). 
Melhor Filme - O Artista
~>  Indicados: Cavalo de guerra; O Artista; O homem que mudou o jogo; Os descendentes; Tão forte e tão perto; A invenção de Hugo Cabret; A Árvore da vida; Meia noite em Paris e Histórias Cruzadas.
Melhor Fotografia - Robert Richardson (A invenção de Hugo Cabret)
~> Indicados: O Artista; A Árvore da Vida; A invenção de Hugo Cabret; Os Homens que não Amavam as mulheres e Cavalo de Guerra. 
Melhor Direção de Arte - Dante Ferretti (A invenção de Hugo Cabret)
~> Indicados: Harry Potter e as relíquias da morte (parte 2); A invenção de Hugo Cabret; O Artista; Cavalo de Guerra e Meia noite em Paris.
Melhor Edição de Som - A invenção de Hugo Cabret
~> Indicados: Drive; Os Homens que não amavam as mulheres; Transformers: o lado oculto da lua; A inveção de Hugo Cabret e Cavalo de Tróia. 
Melhor Mixagem de Som - A invenção de Hugo Cabret
~> Indicados:  Transformers: o lado oculto da lua; O homem que mudou o jogo; A invenção de Hugo Cabret; Cavalo de Tróia e Os Homens que não amavam as mulheres. 
Melhor Ator - Jean Dujardin (O Artista)
~> Indicados: Demián Bichir (A better life); George Clooney (Os descendentes); Jean Dujardin (O Artista); Gary Oldman (O espião que sabia demais) e Brad Pitt (O homem que mudou o jogo).
Melhor Atriz - Meryl Streep (A Dama de Ferro) depois de 29 anos "em jejum" de Oscars.
~> Indicados: Glenn Close (Albert Nobbs); Viola Davis (Histórias cruzadas); Rooney Mara (Os homens que não amavam as mulheres); Meryl Streep (A dama de ferro) e Michelle Williams (Sete dias com Marilyn). 
Melhor Atriz Coadjuvante - Octavia Spencer (Histórias Cruzadas) que também faturou o Globo de Ouro pelo mesmo filme.
~> Indicados: Octavia Spencer (Histórias Cruzadas); Bérénice Bejo (O Artista); Jessica Chastain (Histórias Cruzadas); Janet McTeer (Albert Nobbs) e Melissa McCarthy ("Missão Madrinha de Casamento" - já publicado aqui no "Soft Popcorn").
Melhor Ator Coadjuvante - Christopher Plummer (Toda Forma de Amor) que aos 82 anos, apesar de já ter atuado em mais de 50 filmes, só foi indicado uma vez em 2010. Se tornou o ator mais velho a conseguir um oscar.
~> Indicados: Kenneth Branagh (Sete dias com Marilyn); Christopher Plummer (Beginners); Jonah Hill (O homem que mudou o jogo); Max Von Sydow (Tão forte e tão perto) e Nick Nolte (Warrior).
Melhor Figurino - Mark Bridges (O Artista)
~> Indicados: A invenção de Hugo Cabret; Jane Eyre; W.E.; O Artista e Anonymous.
Melhor Trilha Sonora - Ludivic Bource (O Artista)
~> Indicados: Cavalo de Guerra; O espião que sabia demais; A invenção de Hugo Cabret; O Artista e As Aventuras de Tintim.
Melhores Efeitos Visuais - A invenção de Hugo Cabret
~> Indicados: Transformers: o lado oculto da lua; Planeta dos Macacos: A origem; Harry Potter e as relíquias da morte (parte 2); Gigantes de Aço e A invenção de Hugo Cabret.
Melhor Edição - Os Homens que não Amavam as Mulheres 
~> Indicados: O Artista; O homem que mudou o jogo; A invenção de Hugo Cabret; Os homens que não amavam as mulheres e Os Descendentes. 
Melhor Maquiagem - Mark Coulier (A Dama de Ferro) 
~> Indicados: Albert Nobbs; A Dama de Ferro e Harry Potter e as Relíquias da Morte (parte 2).
Melhor Canção Original - Man or Muppet (Os Muppets) 
~> Indicados: Real in Rio (Rio) e Man or Muppet (Os Muppets).
Melhor Longa de Animação - Gore Verbinski (Rango com a voz de Johnny Depp) 
~> Indicados: Gato de Botas; Rango; Kung Fu Panda 2; Chico & Rita e Um gato em Paris.
Melhor Roteiro Original - Meia Noite em Paris
~> Indicados: O Artista; Missão Madrinha de Casamento; Margin Call: O dia antes do fim; Meia noite em Paris e A separação.
Melhor Roteiro Adaptado - Os Descendentes 
~> Indicados: A invenção de Hugo Cabret; Os Descendentes; Tudo pelo poder; O homem que mudou o jogo e O espião que sabia demais.
Melhor Filme Estrangeiro - A Separação
~> Indicados: Footnote (Israel); Bullhead (Bélgica); In Darkness (Polônia); A Separação (Irã) e Monsieur Lazhar (Canadá).
Melhor DocumentárioUndefeated
~> Indicados: Hell and Back Again (Inferno e voltar novamente); Paradise Lost 3: Purgatory (Paraíso Perdido 3: Purgatório); Pina; Undefeated (Jamais foram vencidos) e If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front (Se uma árvore cai: Uma história sobre o Earth Liberation Front). 
Melhor Curta Metragem - The Shore 
~> Indicados: Tuba Atlantic; Time Freak; The Shore; Raju e Pentecost. 
Melhor Curta de Documentário - Saving Face 
~> Indicados: The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement; Incident in New Baghdad; The Tsunami and the Cherry Blossom (O Tsunami e a Flor de Cerejeira ou O Tsunami e a Sakura); God Is the Bigger Elvis e Saving Face (Livrando a cara). 
Melhor Curta de Animação - The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore (veja mais em: http://morrislessmore.com/)
~> Indicados: La Luna; A Morning Stroll (Uma Caminhada Matinal); Dimanche; The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore (Os fantásticos livros voadores do Sr. Morris Lessmore) e Wild Life.

Referências:

http://oscar.go.com/
http://www.cineclick.com.br/

Assista logo abaixo o vencedor de Melhor Curta de Animação.



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jack Nicholson é "preso" em Recife (PE)

Jack Nicholson é 'preso' em Recife por estelionato      Ontem, assistindo ao jornal à noite, fiquei impressionada por descobrirem um "Jack Nicholson brasileiro". Um homem de 41 anos, portando o documento de identidade em nome de João Pedro dos Santos e foto do ator, tentou abrir uma conta bancária em uma agência de Recife (PE). Portava também vários documentos falsos, em nome de outras pessoas. O detido foi levado pela Polícia Civil para prestar depoimento e negou tudo. Seguirá para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, Recife e deverá responder aos crimes de uso de documentação falsa e falsificação de documento público.
       Jack Nicholson é ator, cineasta, produtor e escritor. Indicado ao Oscar doze vezes, ganhador do Oscar de melhor ator duas vezes e melhor ator coadjuvante uma vez. Conhecido por filmes como Batman (1989), Antes de Partir (2007), Alguém tem que ceder (2003), Iluminado (1980) e outros 57 filmes.


Fontes: Media News e Wikipédia

DIRETOR DO MÊS: SIDNEY LUMET

      Sydney Lumet, nasceu em 25 de junho de 1924 na Filadélfia e falesceu em 9 de Abril do ano passado em Manhattan, vítima de um linfoma. Foi um dos grandes cineastas que já existiu! Seus filmes tratam de temas atuais e realistas, ambientados na cidade de Nova York, que fazem forte critíca a sociedade e ao sistema judiciário e policial, tão corruptível.
       Iniciou ainda criança em seriados de rádio e teatro como ator. Após servir durante a Segunda Guerra se tornou diretor teatral Off Broadway e posteriormente diretor de televisão. Sete anos depois de dirigir para a Tv, estreiou no cinema com um grande sucesso em 1957, entitulado "12 Homens e uma Sentença" (12 Angry Men), protagonizado por Henry Fonda. Este foi o primeiro de quatro indicações ao Oscar como Melhor Diretor em "12 Homens e uma Sentença", "Um dia de cão" (1975), "Rede de Intrígas" (1976) e "O Veredicto" (1982) e uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em "O Príncipe da Cidade" (1981). Por dirigir filmes durante 50 anos quase seguidos, recebeu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas o Oscar honorário, em 2005, por seus brilhantes serviços prestados aos envolvidos nas produções e ao cinema.
       Permaneceu alguns anos ainda envolvido entre Tv, Broadway e cinema, ficando com o último em 1962. Produziu adaptações teatrais de peças famosas, um musical e uma das melhores adaptação de "Assassinado no Expresso do Oriente" de Agatha Christie em 1974.
Seu último filme, "Antes que o diabo saiba que você está morto" (2007), foi um sucesso que serviu para reerguê-lo de 30 anos de filmes medianos e de pouco destaque, para "fechar com chave de ouro" sua participação cinematográfica como um dos diretores advindos do clássico Hollywoodiano e que se adaptou tão bem aos novos tempos. Produzindo com especial atenção nos atores ao longo das filmagens; acompanhando a sequência a ser montada de modo a acelerar a filmagem e pós-produção; com algumas narrativas pouco lineares com um vai e volta, entrecortadas por flashbacks; narrativas em dois tempos; enfim, mistura o clássico ao moderno do cinema. Um diretor brilhante e injustiçado pelo Oscar.
 
“Toda grande obra é, na verdade, a preparação à espera de um acidente”
(frase do livro Fazendo Filmes, de Sidney Lumet)  
Principais filmes:


  1. 12 Homens e uma Sentença (1957)
  2. Limite de Segurança (1964) 
  3. Serpico (1973) 
  4. Assassinato no Expresso Oriente (1974)
  5. Um Dia de Cão (1975) 
  6. Rede de Intrigas (1976) 
  7. O Príncipe da Cidade (1981)
  8. O Veredicto (1982) 
  9. Sob Suspeita (2006)
  10. Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto (2007) 




Seminário Sidney Lumet from Cleber Gomes on Vimeo.



REFERÊNCIAS:
http://cinema.sapo.pt/magazine/obituario/realizador-sidney-lumet-morre-aos-86-anos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sidney_Lumet
http://cinema.uol.com.br/ultnot/2011/04/09/morre-aos-86-anos-o-cineasta-sidney-lumet-diretor-de-um-dia-de-cao.jhtm
http://www.cineclick.com.br/noticia/carregar/titulo/perfil-sidney-lumet-um-grande-diretor-de-atores-injusticado-pelo-oscar/id/30250
http://www.adorocinema.com/diretores/sidney-lumet/
http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/arch2011-04-03_2011-04-09.html#2011_04-09_16_55_25-
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A INVENÇÃO DE HUGO CABRET

8/02/2012
A INVENÇÃO DE HUGO CABRET
      A invenção de Hugo Cabret, do diretor Martin Scorsese, conta a história de Hugo, um menino que mora entre as paredes de uma estação de trem em Paris. Ele mantem os relógios da estação funcionando, enquanto rouba engrenagens para consertar um robô de mágico chamado Automato. Este fora a única lembrança deixada pelo pai falecido, interpretado pelo ator Jude Law que faz uma pequena participação no filme.

      A história inicia quando o dono da loja de brinquedos, o papa George, complica seus planos ao pegar o caderno de anotações de seu pai, o qual ensinava como consertar Automato. Isabelle, a pequena amante de livros aventureira, é afilhada de George e resolve ajudar o garoto na missão de resgate de seu caderno. Os dois viram amigos e Hugo conserta o Automato. Isabelle possui a chave, a única "peça" faltante para o robô de mágico funcionar novamente. O robô desenha então, a primeira pista do mistério que levará ao mágico cineasta e sua esposa atriz, a mama Jeane. Ambos agora não passavam de simples donos da loja de brinquedos, escondendo um passado triste que levou um dos criadores do cinema a abandonar aquilo que tanto amava.

      O jovem, Hugo Cabret, em sua busca por uma mensagem deixada pelo pai, acaba consertando a máquina quebrada, que na verdade era humano: George Mélies, um dos precursores do mundo de sonhos que é o cinema. Através da metalinguagem a história nos mostra de uma forma bela a importância individual de todos no mundo, e como disse o protagonista "não há peças sobressalentes", porque juntos fazemos a grande máquina funcionar. O filme mergulha na história do cinema e o mostra com fascínio e encanto essa arte. Vale a pena conferir!

Juliana Muniz de Castro
      "É aqui (em um filme) que os sonhos são feitos."
     
Vencedor do Oscar 2012 nas categorias de Melhor Fotografia, Edição de Som, Efeitos Sonoros, Efeitos Visuais e Direção de Arte.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DANÇANDO NO ESCURO, com a atriz e cantora Björk

           O filme Dançando no Escuro (Dancer in the Dark), vencedor da Palma de Ouro, indicado ao Oscar 2001, vencedor de Cannes 2000 como melhor filme e melhor atriz (Björk), mistura o drama com um musical encantador. Escrito e dirigido por Lars Von Trier conta com a cantora Islandesa Björk no papel de Selma, a protagonista imigrante tcheca que vai para os Estados Unidos para fazer a cirurgia do filho Gene.
Juntando cada trocado ganho numa usina têxtil, ela esconde de todos que está ficando cega, inclusive dos que a contrataram. A cegueira é genética e esta é a causa de tanto sacrifício em economizar até em presentes para o filho. O fato de saber que seu filho teria a mesma doença não fez com que ela desistisse de tê-lo.
Seu consolo está nos musicais que assistia quando pequena e nos ensaios que fazia para seu musical da Noviça Rebelde. Ela faz da própria vida um musical, pois “num musical nada de horrível acontece”, é sua forma de não ter medo, de não doer tanto. Qualquer tipo de batida ritmada faz com que saia de si, viaje para o “delírio” do seu musical.
Na fábrica, fica amiga de Kathy (Catherine Deneuve), ou Cvalda como Selma gosta de chamá-la, que sempre a ajuda. Outra personagem é Jeff, o colega e amigo apaixonado.
Trabalha demais dizendo que o dinheiro é para o pai, o bailarino de Praga, Oldrich Novì. A verdade é que junta dinheiro em casa para a operação na vista do filho. Sempre paga em dia o aluguel de seu trailer ao casal Linda e Bill que são seus vizinhos e amigos, que idolatram o dinheiro. Bill é um policial com herança e Linda, sua esposa, é uma mulher do tipo “estrela de cinema”, que adora gastar. Bill rouba o dinheiro de Selma por estar falido. Está claro o quanto a personagem é inocente e até infantil em bastantes trechos do filme, caracterizando bem a moça puramente bondosa.
Todos já desconfiam que esteja ficando cega. Passa a, ora pedir carona a Jeff, sendo que antes recusava seus convites; ora ir embora a pé, pelo trilho do trem para se orientar pelo barulho. É demitida da fábrica por quebrar uma das máquinas. O sofrimento de sua vida fica maior já que está sem trabalho e sem visão.

Aliás, a trilha sonora é fantástica (lançada no albúm Selmasongs da Björk). Um dos trechos mais bonitos do filme, para mim, foi na música “I've seen it all”, quando ela canta e dança com Jeff ao ritmo do trem. Ele canta coisas que ela nunca verá e ela canta que já viu o necessário. Esta parte em especial, acho que é como uma premonição do que vem a seguir: “I've seen a man killed by his best friend.” (Eu vi um homem ser morto por seu melhor amigo).

Crente que juntaria o dinheiro de seu último dia de trabalho ao que ela guardou no pote, combina com Jeff de pegá-la às quinze horas para levar o dinheiro ao hospital e marcar a operação. No entanto, ao chegar em casa não vê o dinheiro, vai a casa de Linda e Bill já imaginando o que teria acontecido, pois Bill era o único que sabia que ela tinha dinheiro guardado. Linda acusa Selma de desejar seu marido, diz que ele havia contado tudo. Selma não responde, só quer reaver o dinheiro. Sobe até o escritório dele e inicia-se o confronto.
Ela pega o pacote da mão dele, ele diz que o dinheiro é dele e pega o pacote de volta. Linda vê a cena e o marido faz entender que Selma estava roubando seu dinheiro. Enquanto Linda corre no vizinho para chamar a polícia, o amigo pede para matá-lo, pois só assim devolverá o dinheiro e é isto que ela faz. Mata numa atitude desesperada que nos transmite a dor pela qual está passando.
Ela não o acusa de roubo e nem conta o segredo do amigo em nenhum momento, o que faz com que a cena fique mais agonizante. Amizade e devoção com quem não merece, pode-se chamar de honra se visto que fez a promessa de não contar o segredo e manteve até o fim, até quando valia a sua própria vida.
Já presa vai a julgamento e todas as provas se voltam contra ela. Tudo o que disse ou não disse é maliciado e insiste na mentira de que o dinheiro ia para seu pai Oldrich Novì, um bailarino que nunca conheceu. É sentenciada a morte. Kathy quer reabrir o inquérito contratando um advogado particular que, com a descoberta de Jeff sobre a operação de Gene, prometia absolvição de Selma. Ela se enche de esperança, mas quando descobre que o dinheiro pago ao advogado é exatamente o dinheiro que havia dado para a operação, se volta contra, pois não quer o filho cego.
Então aceita a penitência do destino contra ela, pois ou ela morre e seu filho enxergará, ou ela vive e seu filho ficará cego. Embutido ao destino tem a escolha também, mas pela culpa que carrega e pelo bem do filho, se sacrifica. Jeff vai visitá-la e diz que a ama entre lágrimas.
Em seu último dia de vida, marcha para o enforcamento seguindo o ritmo das batidas, músicando. Eram 107 passos para o fim. O enforcamento é muito triste e sentimos raiva pela injustiça feita.
Nos últimos minutos chama pelo filho. Kathy diz que ele está do lado de fora, que fez a operação e entrega-lhe os óculos do menino. Fala ainda que ela teve razão, tem que ouvir a voz do coração. É o que faz, com as batidas de seu peito se acalma e canta para todos, pela última vez. Não! Não é a última canção, como diz depois que ela é enforcada, as cortinas se fecham e todos estão com o rosto todo molhado de lágrimas: “Dizem que é a última canção, mas eles não nos conhecem. Só será a última canção se deixarmos que seja.”
Ao assistir você torce para que tudo de certo no final, mas a característica do gênero dramático é justamente esta, o sofrimento por uma culpa não cometida voluntariamente. No filme ela sofre do início ao fim pela escolha de ter um filho sabendo das conseqüências, por estar ficando progressivamente cega, por ter que juntar dinheiro para a operação do filho trabalhando sem descanso, pelo roubo obrigando que mate seu melhor amigo, pela prisão e morte. O sofrimento é progressivo, e qualquer esperança é esmagada por defesa de quem ela ama. Ótimo filme para quem gosta de músicais.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A LÍNGUA DAS MARIPOSAS (LA LENGUA DE LAS MARIPOSAS)

     O filme, publicado originalmente em contos de Manuel Rivas, conta a história do pequeno Moncho em seu primeiro dia de aula, onde conhece seu fascinante professor dom Gregório. Moncho, de início amedrontado, passa a gostar da escola e chega em casa encantado dizendo aos pais o que aprendera de novo. 
    Descobre o amor em meio a relações políticas e sociais ocorridas em um Espanha próxima da guerra civil. As transformações no país colocam o velho e honrado professor em uma situação delicada por causa de sua posição política. O professor, o pai e os amigos da família são Republicanos e os militares estavam tomando o poder.
   No fim, sua família nega ser Republicana dentre a apreensão de amigos e do professor; são presos, arrastados para um caminhão e achovalhados por quem assiste. O menino é orientado pelos pais a gritar insultos junto com eles aos prisioneiros. A parte mais triste do filme, porque até o professor é xingado. Quando o caminhão vai embora, vários garotos correm atraz gritando insultos, inclusive o garoto que joga uma pedra e grita "tilonorrinco, trompa em espiral", que foram coisas ensinadas por seu mestre sobre amor e liberdade.
    Eu recomendo fortemente Butterfly's Tongue (língua de borboleta) ou Butterfly (borboleta), que são os títulos do filme em inglês. O filme nos mostra o quanto foi díficil a luta do povo espanhol pela liberdade e as relações de amor familiar, professor e aluno, homem e mulher. 
     O ator Fernando Fernan Gomez fez quase 200 filmes e é escritor e diretor de muitos outros. A trilha sonora feita por Alejandro Amenábar, também diretor juntamente com José Luis Cuerda, de "Os Outros".
 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

UM SONHO POSSÍVEL, com Sandra Bullock


A Atriz controvérsia que ganhou o Framboesa de Ouro como pior atriz pela comédia romântica “Maluca Paixão” e o Oscar de melhor atriz com o drama “Um Sonho Possível” merece defesa.
Assisti aos dois filmes e achei a atuação condizente com o papel no filme “Maluca Paixão” já que a história é “bem mais ou menos”, teria que fazer milagre para esperar uma boa atuação com uma personagem daquelas.
No entanto, o filme “Um Sonho Possível”, o qual interpreta a mãe adotiva do jogador Michael Oher, (convocado em 2009 para a Liga Nacional) mostra o valor da atriz estadunidense.
Com uma história que mistura o riso e as lágrimas, o menino negro entra na Escola Cristã de Memphis por acaso, sente dificuldades por estar “entre paredes brancas” e sem entender o que os professores lhe passam, afinal nunca tivera lição de casa antes.
Tirado da mãe aos sete anos e separado dos irmãos, passou por muitas casas mas, não ficou em nenhuma. Leigh Anne (Sandra Bullock) encontra o menino na chuva e com frio indo dormir na escola. A família adota Big Mike, ou Michael, como prefere que o chamem. A família é toda esportiva, Leigh (a mãe) foi líder de torcida, Collins (a irmã) no fim do filme segue os passos da mãe, Sean (o pai) era jogador de basquete na faculdade do Mississipi e o SJ (irmãozinho) faz de tudo um pouco, inclusive treinar o garoto “grandão e altão”.
Com dificuldades de aprendizagem, consegue melhorar suas notas e passa a jogar no time de futebol americano da escola. De início, não vai muito bem, mas com um incentivo da nova mãe e de SJ, começa a entender o esporte.
Durante 2 anos morando com eles, perto da hora de ir para a faculdade começam os convites de várias instituições. A preferência da família fica clara desde o início; queriam que fosse para o Mississipi que era onde Leigh e Sean estudaram.
Por fim, uma investigadora interroga Michael, tentando descobrir o porquê da escolha, o porquê da família ter adotado o menino negro, se tinha havia algum interesse nisso. Mike fica confuso, vai à sua antiga casa atrás da mãe de sangue drogada, que não encontra, então acaba entrando na casa de um dos jovens da vizinhança. Ele começa a gozar do menino que mora na casa de brancos, bairro de rico e tem uma mãe e uma irmã bonitas. Michael bate em todos da sala, que estão armados e drogados. Na confusão, faz o que a mãe biológica sempre dizia, fecha os olhos e conta até 3.
Leigh encontra o filho perto da lavanderia que sempre ficava. Eles conversam sobre o que o menino quer e ele resolve fazer o que ele é bom, jogar futebol, e estudar onde a família queria, Mississipi.
“Um Sonho Possível” é uma história de superação e mostra que para crescer na vida tudo o que precisamos é de oportunidade. Mike é um doce, SJ é o garotinho esperto que ajuda o irmão, Leigh é muito humana e Sean é o marido que faz sempre o que esposa quer. Uma história extraordinária.
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